O primeiro objetivo com a escrita foi demonstrar sua função social, seu
propósito comunicativo. Escrevemos como recurso de memória, para
registrar, nomear, enfim para comunicar-se com o mundo. E nossas
crianças precisam identificar essa função, escrever não é um ato motor e
sim cognitivo.
Fotos e vídeos de nossas unidades ilustraram como as crianças
demonstram seus saberes sobre a escrita e de que forma o profissional
pode contribuir para que as aprendizagens avancem. O equilíbrio entre a
escrita espontânea e com referência foi acentuado, pois se as crianças
não tiverem essas duas vivências paralelamente no decorrer do ano, ou
será uma copista que não utiliza suas hipóteses de escrita, ou será uma
criança que não compara suas hipóteses com a forma convencional.
Os
textos da tradição oral, nos ajudam a abordar a escrita de uma forma
lúdica e contextualizada. Uma demonstração disso foi a vivência, onde a
partir de uma palavra, (colada embaixo de algumas cadeiras) o
profissional tinha que recitar algo ou até mesmo cantar. Momento de
diversão mais que nos revela contextos significativos de escrita. As respostas de adivinhas o uso de trava língua, um universo de possibilidades.
Caro leitor, pode parecer simples, mas fale rapidamente: Casa suja, chão sujo!!!!
A aprendizagem não está desvinculada do prazer...então que nossas crianças avancem em suas aprendizagens de forma significativa e contextualizada.
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