sábado, 29 de novembro de 2014

BRINCANDO COM AS PALAVRAS

       
    No encontro de Formação com as Escolas, nesse mês, dando continuidade ao trabalho com a escrita, trouxemos possibilidades de propostas para repertoriar as professoras e ampliarem as ações educativas já existentes ressignificando-as.

      O primeiro objetivo com a escrita foi demonstrar sua função social, seu propósito comunicativo. Escrevemos como recurso de memória, para registrar, nomear, enfim para comunicar-se com o mundo. E nossas crianças precisam identificar essa função, escrever não é um ato motor  e sim cognitivo.




   Fotos e vídeos de nossas unidades ilustraram como as crianças demonstram seus saberes sobre a escrita e de que forma o profissional pode contribuir para que as aprendizagens avancem. O equilíbrio entre a escrita espontânea e com referência foi acentuado, pois se as crianças não tiverem essas duas vivências paralelamente no decorrer do ano, ou será uma copista que não utiliza suas hipóteses de escrita, ou será uma criança que não compara suas hipóteses com a forma convencional.  

          Os textos da tradição oral, nos ajudam a abordar a escrita de uma forma lúdica e contextualizada. Uma demonstração disso foi a vivência, onde a partir de uma palavra, (colada embaixo de algumas cadeiras) o profissional tinha que recitar algo ou até mesmo cantar. Momento de diversão mais que nos revela contextos significativos de escrita. As respostas de adivinhas o uso de trava língua, um universo de possibilidades. 

Caro leitor, pode parecer simples, mas fale rapidamente: Casa suja, chão sujo!!!!


         
       A aprendizagem não está desvinculada do prazer...então que nossas crianças avancem em suas aprendizagens de forma significativa e contextualizada. 
       

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

SOCIALIZANDO PRÁTICAS!!

         Ontem, 26-11, no Centro de Formação, as equipes de CMEIs participantes do Projeto Família , puderam compartilhar as ações realizadas na unidade e as aprendizagens incorporadas no cotidiano. Lembrando que o maior intuito é aproximar as famílias das vivências educativas, favorecendo a parceria entre família e unidade.
        Como representantes de nosso NRE, no período da tarde, tivemos os profissionais dos CMEIs:
  • Palmeiras
  • Gramados
  • Monteiro Lobato
  • Fani Lerner
      Parabéns pelos trabalhos .... Nosso Pinheirinho começa a brilhar antes mesmo do Natal, pois têm estrelas que o mantém iluminado durante o ano todo!!!





 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

PARA DAR CONTINUIDADE A UM TRABALHO É NECESSÁRIO CONHECÊ-LO!!

         Nesta segunda-feira, 24-11, as pedagogas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, juntamente com as alfabetizadoras e matemáticas, reuniram-se com as professoras de primeiro ano para discutirem algo essencial: o processo de transição das crianças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
         O objetivo foi socializar com as profissionais como se organiza o trabalho na EI, trazendo exemplos da rotina das crianças, o que realizam, suas experiências e aprendizagens.
      Posteriormente,  as alfabetizadoras apresentaram uma sequência didática em oralidade, leitura e escrita, que respeitava os saberes das crianças e demonstrava o aprofundamento que o primeiro ano fará, a partir do conhecimento das crianças. Um contexto lúdico, planejado e que nos deu até vontade de ir para a escola!



       As matemáticas, trouxeram a importância do trabalho com resolução de problemas, permitindo que as crianças façam reflexões sobre os conceitos matemáticos, levantem hipóteses e não entendam a matemática como algo estático, sem sentido.
        Pudemos trabalhar com dois grupos, um pela manhã e outro a tarde e agradecemos a cada participante que atenciosamente se dispôs a conhecer um pouco mais a proposta da Educação Infantil, para pensar na transição de forma mais acolhedora, consciente e produtiva. Inclusive solicitaram outros momentos como esse, principalmente no início do ano. A professora Silvane Tambosi  em seu comentário destacou:

Professora Sil na primeira fila
        "Bem interessante o curso " Transição da Educação Infantil para Ensino Fundamental", pude conhecer a riqueza do trabalho realizado nos CMEIs e ter um maior entendimento das diversas formas de trabalho, objetivando a aprendizagem e desenvolvimento global do aluno"

       Um agradecimento especial a equipe do Ensino Fundamental do NRE-PN, parceiras de concepção de trabalho e com o mesmo objetivo: propostas de qualidade, favorecendo as aprendizagens de nossas crianças. Somos privilegiadas por compartilhar o trabalho com uma equipe que respeita e acredita na proposta da Educação Infantil e acentua o princípio de continuidade e não ruptura entre as etapas. 

Representando todos os envolvidos nesta iniciativa, nosso muito obrigada!





       

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O RESPEITO AS DIFERENÇAS!!!



     
      As profissionais do CMEI Santa Rita, trouxeram para as crianças a oportunidade de saberem um pouco mais sobre a cultura africana através de histórias, músicas, instrumentos e culinária. 

Cada turma se responsabilizou por um eixo de trabalho e foram desenvolvendo atividades relacionadas, tais como: confecção (pelas crianças) de bonecas negras; exploração literária através de contações e dramatizações; experimentação da culinária; uso de fantoches (família negra); apresentação de capoeira e instrumentos correlatos .

















       

      Percebeu-se que as crianças aprenderam um pouco mais sobre a cultura africana, valorizando-a e respeitando as diferenças. Durante a terceira semana de novembro, todas as crianças tiveram a oportunidade de observar o que seus colegas produziram. Organizamos nossa I Exposição sobre Africanidade. Segundo relato da pedagoga, primeira de muitas exposições que serão realizadas a partir das aprendizagens das crianças!!!
 



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ENCONTRO DE FORMAÇÃO COM DIREITO A BATALHA PEDAGÓGICA E BRUNCH!!!

         Retomamos nesse encontro, somente com pedagogos, o olhar necessário para a rotina das crianças, principalmente das menores, pois existe uma organização de tempo que não deve se sobrepor as experiências das crianças. Temos horários de alimentação, sono...porém de que forma conduzimos esses tempos podem ser ou não favoráveis as aprendizagens das crianças. Por isso devemos, enquanto formadores, perceber como estamos encaminhando a rotina das crianças, que não deve ser engessada, mais recheada de possibilidades de experiências! Uma meta a ser buscada constantemente...



REVER PROCESSO...ESTABELECER METAS...CELEBRAR CONQUISTAS!!!

       E quem disse que para fazer tudo isso, precisamos abandonar a ludicidade? Foi utilizando uma brincadeira: Desafios X estratégias - Batalha pedagógica, que nossos pedagogos puderam demonstrar suas aprendizagens sobre o uso das estratégias formativas para enfrentar os desafios do formador.

       
     Os profissionais foram divididos em duas equipes, a partir de um bilhete que recebiam na entrada, assim definia-se quem seria desafio e quem seria estratégia. Os pedagogos que receberam o bilhete dos desafios, escolhia um contexto escrito (baseado em fatos reais) que trazia um desafio a tona.        


         


        Os pedagogos que ficaram com as estratégias, escolhiam as placas que nomeava cada estratégia. 





          O objetivo da brincadeira era o pedagogo escolher qual melhor estratégia para lidar com seu desafio, para isso a estratégia precisava convencer o pedagogo de que seria a melhor para essa situação. 
        E na brincadeira, a propriedade com que os pedagogos argumentavam chamou nossa atenção,pois tanto estratégias defendendo sua importância, quanto pedagogo com desafio selecionando e buscando estratégias, mostrou que a clareza dos profissionais e o ato reflexivo sobre a prática estão presentes. Obrigada a todos pelo momento divertido, porém muito significativo, demonstrando aprendizagens. 


            Por fim fizemos algumas considerações:
           - Como é bom, pensarmos juntos em sua situação problema, pois assim ampliamos o olhar para resolução. Então por que não usamos essa rede colaborativa, promovendo mais troca entre pedagogos? O hábito de ligar, se encontrar em permanência deve ser constante entre as unidades, não estão sozinhos. Conte conosco também, com a parceria do NRE.
         - Na brincadeira tínhamos restrição de uso das estratégias, para que selecionássemos aquela que primordialmente nos ajudaria, porém na unidade não temos restrições...o pedagogo pode fazer uso de todas as estratégias, porém com o cuidado de priorizar a partir do desafio qual será mais assertiva inicialmente e depois avaliar os resultados para pensar na continuidade.
         - O valor inegável da ludicidade para trazer a tona os saberes. Estudamos, pesquisamos, argumentamos e claro nos divertimos!!!!
             
       E para deixar a manhã ainda mais marcante, um brunch, oferecido pelos CMEIs: Cajueiro, Erondy Silvério e Fani Lerner....obrigada, estava uma delícia.


              Finalizamos com uma surpresinha: apresentações em homenagem as pedagogas, feitas pelas equipes de unidade. Assim, nossa manhã, foi simplesmente: MARAVILHOSA!!!



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

TRANSIÇÃO...O QUE PASSA PELA CABEÇA DAS CRIANÇAS?


            Pensando nessa questão, a equipe dos profissionais dos prés do CMEI Fani Lerner, com o acompanhamento do pedagogo, elaboraram propostas de trabalho com as crianças:
  • Roda de conversa - para que pudessem expressar curiosidades, saberes, dúvidas;
  • Pesquisa com os pais - perguntando se comentários eram feitos sobre esse momento de transição, envolvendo as famílias nas discussões,
    As principais curiosidades foram:
    - Em relação ao espaço físico da escola (quadra; banheiros; salas e carteiras);
    - Materiais a serem utilizados (cadernos, livros, penal);
    - Aulas, recreio e professores.
  • Visita à escola Osvaldo Arns - no intuito de conhecer o espaço e conversar com as crianças do primeiro ano.
            As crianças do CMEI se mostraram bastante curiosas. Andaram pela sala de aula. Ficaram admiradas com o quadro negro e também com as carteiras dos alunos do 1º A. Algumas crianças foram mais ousadas: fizeram perguntas paras os alunos da turma hospitaleira,referentes à preferência destes (se preferem o CMEI ou a Escola); questionaram como é ter recreio? Quiseram sentar na carteira da escola; pediram para ver o penal de uma criança da Escola.
          Uma menina do CMEI estava tão a vontade, que até conversou com uma dupla de crianças da escola, que passaram batom nela, informando que ali elas podem usá-lo.
Em seguida, as crianças do Pré A puderam conhecer outros ambientes da Escola. Muitas já tinham vivenciado a experiência de ter entrado naquele espaço, pois já utilizaram o laboratório de informática e também algumas já frequentaram o Comunidade Escola, porém ainda não tinham vivenciado o contato com a sala de aula.
 





Fizeram muitas perguntas

Entregaram lembranças

Conversaram com os colegas


Recitaram a parlenda do Pato
    
        Já durante a volta, as crianças demonstraram mais entusiasmo e já afirmavam que não veem a hora de começar a frequentar aquele novo ambiente. O pedagogo perguntou se sentiriam falta do CMEI e todas disseram que sim e alguns disseram que este espaço é para os menores e como já estão crescendo, chegou a hora de ir para a escola.
       O momento da visita foi muito proveitoso, visto que foi possível acompanhar de perto aquela ansiedade que sabemos que existe, porém nem sempre conseguimos captar de outras maneiras, senão perguntando-os. Nesta situação, o olhar, o comportamento, a atitude e a conversa com os novos amigos, disseram muito mais do que a simples resposta que as crianças do CMEI poderiam dar ao serem interrogadas a respeito de suas expectativas em relação à transição para a Escola. (palavras do pedagogo)
        Com certeza ações como estas, ajudam as crianças nesse processo de transição, deixando-as mais seguras e confiantes para prosseguir em suas aprendizagens.Parabéns pela iniciativa!!!!