sexta-feira, 19 de junho de 2015

“SE MAOMÉ NÃO VAI A MONTANHA, A MONTANHA VAI A MAOMÉ” O RESULTADO: PURA MAGIA...




Nas palavras (pura arte) da gestora Ivete Bússolo,  percebemos como foi a experiência das crianças ao apreciarem o Espetáculo Acalantos de Além Mar...

           O CMEI Dr. Eraldo Kuster não teria condições de levar as 148 crianças matriculadas a um Teatro. Entre outras questões, a nossa Legislação não permite, pela pouca idade das crianças.
         O Departamento de Educação Infantil da prefeitura de Curitiba, não permitiu que tal realidade fosse empecilho para oportunizar, as nossas crianças, o acesso ao um belo espetáculo; em que a organização do cenário e qualidade da apresentação do grupo, “Acalantos de Além Mar”, fosse ao mesmo nível dos renomados Teatros da cidade. 
         Além de privilegiar todas as crianças da unidade, ainda convidou a turma do pré da Escola Municipal Leonel Brizola, para integrar-se ao CMEI e assim juntos apreciarem, interagirem com o musical.


Os adultos descobriram o paradigma do universo infantil,
Ao produzir o espetáculo musical, que sutil!
Contextualizado, totalmente adequado, que beleza sem igual,
Ao descobrir o jeito de ser criança como sujeito original.

O grupo “Acalantos” de Além Mar,
Levou ao encanto, nossas crianças, professoras ao se apresentar.
Quanto as crianças, está na essência,
A arte, a espontaneidade, o balanço, a sonoridade, quanta decência!

Elas são naturalmente sofisticadas, sensíveis, exigentes;
Nada de partitura barata, de notas simples (ritmos, canções de massa), elas são deprimentes;
Não subestimemos nossas crianças, elas são refinadas,
Anseiam a sonoridade lírica, das canções clássicas para ser embaladas.

As crianças, envolvidas pelo espetáculo se encantaram, e encantaram,
Adultos que estavam por aí, ou que passavam:
Inebriados, revezavam, ora olhavam, escutavam o espetáculo, na beleza das canções,
Ora, olhavam, escutavam as crianças pela doçura e reações.

Os pequenos interagindo com os artistas,
Ao perceber, na peça, que um bebê não quer dormir, dão pistas;
Sugerem cantarolando a canção clássica de ninar;
Mas o bebê não dorme, então naturalmente sugerem, é preciso outra música cantar.

Os bebês, Wilson, Robendina, Robens, que soberbos!
Balbuciavam, embalando o corpinho muito a vontade de dentro dos berços.
O bebê Snayle, dá seu melhor, ao se balançar; e em sua balbuciação;
A Julia extasiada, o que queria, era fazer parte da apresentação;

Quanto história teria para contar...
Se fosse para contar tudo, um livro iria dar;
Por hora paramos por aqui, inebriados pela magia,
Quem sabe contamos mais, em um outro dia...

2 comentários:

  1. Esse novo paradigma da Educação Infantil, de perceber a criança como sujeito, com cultura própria, dotada de competência, gosto, forma de ver o mundo, jeito de ser, proporcionou um grande salto qualitativo as nossas tenras crianças. Que mundo evoluido é esse nosso... as crianças agradecem.

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  2. E nós agradecemos a você Ivete, pelo olhar e escuta, atendendo esse novo paradigma.

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