Nas palavras (pura arte) da gestora Ivete Bússolo, percebemos como foi a experiência das crianças ao apreciarem o Espetáculo Acalantos de Além Mar...
O CMEI Dr. Eraldo
Kuster não teria condições de levar as 148 crianças matriculadas a um Teatro.
Entre outras questões, a nossa Legislação não permite, pela pouca idade das
crianças.
O Departamento de
Educação Infantil da prefeitura de Curitiba, não permitiu que tal realidade
fosse empecilho para oportunizar, as nossas crianças, o acesso ao um belo
espetáculo; em que a organização do cenário e qualidade da apresentação do grupo,
“Acalantos de Além Mar”, fosse ao mesmo nível dos renomados Teatros da cidade.
Além de privilegiar
todas as crianças da unidade, ainda convidou a turma do pré da Escola Municipal
Leonel Brizola, para integrar-se ao CMEI e assim juntos apreciarem, interagirem com
o musical.
Os adultos descobriram o paradigma do
universo infantil,
Ao produzir o espetáculo musical, que
sutil!
Contextualizado, totalmente adequado,
que beleza sem igual,
Ao descobrir o jeito de ser criança
como sujeito original.
O grupo “Acalantos” de Além Mar,
Levou ao encanto, nossas crianças,
professoras ao se apresentar.
Quanto as crianças, está na essência,
A arte, a espontaneidade, o balanço, a
sonoridade, quanta decência!
Elas são naturalmente sofisticadas,
sensíveis, exigentes;
Nada de partitura barata, de notas
simples (ritmos, canções de massa), elas são deprimentes;
Não subestimemos nossas crianças, elas
são refinadas,
Anseiam a sonoridade lírica, das canções
clássicas para ser embaladas.
As crianças, envolvidas pelo
espetáculo se encantaram, e encantaram,
Adultos que estavam por aí, ou que
passavam:
Inebriados, revezavam, ora olhavam,
escutavam o espetáculo, na beleza das canções,
Ora, olhavam, escutavam as crianças
pela doçura e reações.
Os pequenos interagindo com os
artistas,
Ao perceber, na peça, que um bebê não
quer dormir, dão pistas;
Sugerem cantarolando a canção clássica
de ninar;
Mas o bebê não dorme, então
naturalmente sugerem, é preciso outra música cantar.
Os bebês, Wilson, Robendina, Robens, que
soberbos!
Balbuciavam, embalando o corpinho
muito a vontade de dentro dos berços.
O bebê Snayle, dá seu melhor, ao se
balançar; e em sua balbuciação;
A Julia extasiada, o que queria, era
fazer parte da apresentação;
Quanto história teria para contar...
Se fosse para contar tudo, um livro
iria dar;
Por hora paramos por aqui, inebriados
pela magia,
Quem sabe contamos mais, em um outro
dia...
Esse novo paradigma da Educação Infantil, de perceber a criança como sujeito, com cultura própria, dotada de competência, gosto, forma de ver o mundo, jeito de ser, proporcionou um grande salto qualitativo as nossas tenras crianças. Que mundo evoluido é esse nosso... as crianças agradecem.
ResponderExcluirE nós agradecemos a você Ivete, pelo olhar e escuta, atendendo esse novo paradigma.
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