Pedagogos e gestores de CMEIs tiveram
nesta terça-feira um encontro que foi marcado por muitas lembranças pessoais a partir do convite de trazerem um objeto de casa que remetesse à sua identidade cultural. Com esses artefatos em mãos puderam trazer conhecimentos da cultura que compunha a história de cada um, identificando-a na
construção da identidade do coletivo. e como esse processo se dá no local de
trabalho com nossas crianças, o qual se desenvolve em contextos de relações de
poder.
O CMEI Independência trouxe um momento cultural com a profissional Carol, descendente de Libaneses, que faz dança do ventre, brindou o grupo com uma bela apresentação.
Momentos de descontração e trocas aproximaram as
pessoas e favoreceram conhecer um pouco mais de cada um. As profissionais do
Núcleo contaram também como a identidade delas foi constituída. A história da
Rua da Cidadania e do NRE PN também fez parte da conversa com contribuições de
profissionais como a gestora Shirley que está há 18 anos no CMEI Vó Anna. Cada profissional foi convidado a redigir um relato com seu percurso de trabalho de 2010 a 2015, percebendo como produz, cria e se apropria das culturas por onde passa.
Conversar sobre as histórias e o quanto cada um traz de si para o coletivo ao
mesmo tempo que é influenciado por esse coletivo foi significativo e reforça a
ideia de que conhecer o outro nos faz saber mais sobre nós mesmos.
Sua unidade já constituiu uma identidade cultural? Os profissionais se percebem dentro desse contexto de construção constante de nossa identidade? Essas reflexões foram realizadas a partir da experiência de escuta do grupo nessa manhã sobre suas identidades. Precisamos avançar nessa experiência com nossas crianças:
Segundo
Ângela Coutinho “demarcar que existem culturas infantis tem uma finalidade,
que é de chamar a atenção para o que constitui as infâncias, o que as crianças
fazem e criam quando estão juntas”. A atuação de cada
profissional deixa a sua marca o que é uma responsabilidade muito grande nas
escolhas feitas.
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