sexta-feira, 29 de maio de 2015

Feito que eu era...

Quem nunca utilizou essa frase para iniciar uma brincadeira de faz de conta? Que delícia relembrar nossa infância e as inúmeras brincadeiras e aventuras vividas. O dia 28 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como o Dia Internacional do Brincar, data que tem como objetivo resgatar e incentivar a brincadeira na infância e a sua importância como momento cultural. Seu pressuposto básico é: brincar é aprender.


 
Segundo Vygostky ao brincar com seus companheiros, a criança aprende sobre a cultura em que vive, ao mesmo tempo em que traz novidades para a brincadeira e res-significa esses elementos culturais. Aprende, também, a negociar e a compartilhar objetos e significados com as outras crianças. Para Winnicott a ênfase está no significado da experiência para a criança. Brincando, ela aprende a transformar e a usar os objetos, ao mesmo tempo em que os investe e os “colore” conforme sua subjetividade e suas fantasias.


A equipe do Núcleo Regional do Pinheirinho comemorou a data de maneira muito especial, cada um trouxe um brinquedo para lembrar da importância de brincar sempre e tornar o ambiente de trabalho mais lúdico nesse dia. 






É importante que os adultos resgatem sua capacidade de brincar, tornando-se, assim, mais disponíveis para as crianças enquanto parceiros e incentivadores de brincadeiras.








Em nossos CMEIS as crianças comemoraram o dia fazendo o que sabem fazer melhor: brincando. Muitas puderam exercer a criatividade e exercer o protagonismo na construção de seus próprios brinquedos. Algumas famílias foram convidadas a brincar com seus filhos o que tornou o dia realmente especial.


"As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade". Mário Quintana

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Formação em ação

Aconteceu hoje a devolutiva individual dos planos de formação dos pedagogos dos CMEIS, momento riquíssimo na formação continuada, uma vez que permite esclarecer dúvidas, discutir possibilidades de trabalho e delinear um percurso formativo com os profissionais das unidades .

Estratégias, objetivos, encaminhamentos que foram pensados pelo pedagogo são discutidos sob o olhar da pedagoga de referência do PN, que por fazer parte do processo da unidade e ao mesmo tempo com seu olhar de fora ajuda a avançar na reflexão.













A supervisora do Núcleo PN Patrícia Celli pôde contribuir numa continuidade de ação formativa, pois teve oportunidade de acompanhar alguns momentos de supervisão na unidade e agora na discussão do plano de formação. 


           O grupo de formadoras do PN entende que é preciso apoiar o pedagogo e fortalecer a autoria profissional, responsabilizando-se junto, conforme citação do livro Bem-vindo, Mundo! 

"Cabe ao formador explicitar desde os primeiros contatos essa responsabilidade conjunta por meio do estabelecimento de um acordo, no qual esteja clara a necessidade de um trabalho compartilhado, bem como o que cabe a cada parte envolvida". 

Identidades culturais


          Pedagogos e gestores de CMEIs tiveram nesta terça-feira um encontro que foi marcado por muitas lembranças pessoais a partir do convite de trazerem um objeto de casa que remetesse à sua identidade cultural. Com esses artefatos em mãos puderam trazer conhecimentos da cultura que compunha a história de cada um, identificando-a na construção da identidade do coletivo.  e como esse processo se dá no local de trabalho com nossas crianças, o qual se desenvolve em contextos de relações de poder. 


          O CMEI Independência trouxe um momento cultural com a profissional Carol, descendente de Libaneses, que faz dança do ventre, brindou o grupo com uma bela apresentação.


      Momentos de descontração e trocas aproximaram as pessoas e favoreceram conhecer um pouco mais de cada um. As profissionais do Núcleo contaram também como a identidade delas foi constituída. A história da Rua da Cidadania e do NRE PN também fez parte da conversa com contribuições de profissionais como a gestora Shirley que está há 18 anos no CMEI Vó Anna.  Cada profissional foi convidado a redigir um relato com seu percurso de trabalho de 2010 a 2015, percebendo como produz, cria e se apropria das culturas por onde passa. 


          Conversar sobre as histórias e o quanto cada um traz de si para o coletivo ao mesmo tempo que é influenciado por esse coletivo foi significativo e reforça a ideia de que conhecer o outro nos faz saber mais sobre nós mesmos. 



         Sua unidade já constituiu uma identidade cultural? Os profissionais se percebem dentro desse contexto de construção constante de nossa identidade? Essas reflexões foram realizadas a partir da experiência de escuta do grupo nessa manhã sobre suas identidades. Precisamos avançar nessa experiência com nossas crianças:
           Segundo Ângela Coutinho “demarcar que existem culturas infantis tem uma finalidade, que é de chamar a atenção para o que constitui as infâncias, o que as crianças fazem e criam quando estão juntas”. A atuação de cada profissional deixa a sua marca o que é uma responsabilidade muito grande nas escolhas feitas.
           

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Eu ajudo, você me ajuda, nós crescemos


As formadoras do NRE PN reuniram-se essa semana para uma prática que recebe uma atenção especial, uma vez que tem contribuído bastante para a qualificação do trabalho de Núcleo, que é o fechamento de supervisão. Esse é o espaço em que cada uma reflete com as colegas do grupo sobre suas unidades atendidas, o que fortalece a pensar sobre cada uma delas, destacando potencialidades e fragilidades. 


A partir do olhar do outro, cada uma pode pensar possibilidades, recebe sugestões, reflete sobre encaminhamentos, somando esforços, nessa parceria de constituir-se formadoras na ação-reflexão-ação.  Segundo Cristiane Pelissari "constituir-se formador é processual, o que significa, entre outras coisas, tempo, investimento pessoal e disponibilidade para rever-se". 

A equipe agradece à supervisora do Departamento de Educação Infantil Patrícia Celli que esteve presente e contribuiu "sendo uma outra", como destaca Pelissari "o formador deve ser um componente do grupo, estar próximo dele e, ao mesmo tempo, ser um outro". 


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Diferentes formas de conhecer

O novo encontro do Avisa Lá trouxe possibilidades de discussão e reflexão a partir da prática do outro, quando o grupo foi convidado a olhar para diagnósticos elaborados por pedagogas de algumas unidades referências, e repensar ou avançar no próprio. A consultora Maria Virgínia Gastalti trouxe possibilidades de trabalho de exploração da natureza e cultura, seja ora com foco na natureza, ora na cultura ou em ambas, lembrando que é importante criar contextos para as crianças de desfrute, apreciação e exploração. Os formadores precisam refletir com os profissionais das unidades que no trabalho com a criança é preciso valorizar a importância dos encaminhamentos, de aprender a fazer perguntas e aprender com a pergunta do outro, a busca por informação em diferentes fontes, sejam elas nos livros de pesquisa, mídias, dentre outros, bem como através das pessoas mais velhas que muito podem contribuir com os diferentes modos de aprender como destacou Maria Virgínia.



A equipe do NRE PN ao discutir as hipóteses de trabalho da pedagoga Rubiane com sua equipe do CMEI Jardim Paraná, contou com a contribuição da nossa formadora ao trazer para o grupo a necessidade de olhar para a sequência elaborada ampliando-a para dar um uso real ao que se pretende elaborar com as crianças (descobertas sobre misturas e tintas), unindo Relações Naturais e Sociais.


Com as escolas, os grupos de formadoras dos Núcleos discutiram o texto “A questão do movimento no cotidiano de uma pré-escola” de Izabel Galvão, e a pedagoga Charlene da E.M. São Mateus do Sul contribuiu nas discussões do NRE PN, ao trazer o contexto da sua escola. Percebe-se que ainda é um desafio grande nas Escolas, CMEIS e CEIS lidar com imobilidade e atenção, pois nas palavras da autora “a motricidade desempenha um papel fundamental no processo mental, constituindo-se num importante suporte para a expressão do pensamento – os gestos, as mudanças de postura apoiam a expressão de ideias. Nesse sentido impedir a criança de se mexer pode significar impedi-la de pensar”. 

 A participação da profissional de música Vera Lunardi do Departamento de Educação Infantil foi inspiradora ao trazer um recorte de 2014 do Projeto Músico na Família, no qual os profissionais puderam ver muitas imagens de instalações sonoras e ouvir o relato do trabalho que está colhendo muitos frutos nas unidades que o desenvolvem.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Nada de crise de identidade


     A equipe do Núcleo de educação infantil se reuniu com os profissionais das escolas (professores e pedagogos) para novo encontro de formação neste dia 07 de maio, com o objetivo de avanços na compreensão do papel do professor na  construção de um ambiente que favoreça o desenvolvimento das identidades infantis e em como os indicativos que as crianças nos dão se traduzem em planejamento para compor a identidade da turma que se expressa nos ambientes.