A documentação é elemento intrínseco ao fazer pedagógico em um processo de formação contínua e nosso encontro de formação de novembro com pedagogas convidou à essa reflexão.
Ao voltarmos nosso olhar para a diversidade de possibilidades, com muito bate papo formador, o mesmo trouxe clareza ao grupo que documentação é muito maior do que a coleta de dados, pois requer a elaboração dos mesmos, na busca por apropriar-se analiticamente do fazer, abrir espaço ao diálogo junto aos pares e produzir conhecimento. Imprescindível nesse processo a observação cuidadosa com mudança no olhar, escuta, valorização das coisas de criança e contextos de aprendizagens, visando práticas educativas significativas para as crianças que favoreçam encontros, interações e brincadeira. É ferramenta poderosa de formação, como nos dizem Maria Carmen Silveira Barbosa e Susana Beatriz Fernandes "...tendo em vista que ela nos convida a pensar de outro modo sobre o que sabemos e o que fazemos em nosso cotidiano na escola infantil".
O texto de Paulo Fochi "Princípios de uma pedagogia que narra experiências das crianças" subsidiou a reflexão e o registro escrito das pedagogas, em relação à unidade de trabalho de cada uma, sobre os 3 princípios colocados por este autor:
1 - Dar visibilidade aos percursos;
2 - Construir narrativas;
3 - Escuta sensível sobre as crianças.
No nosso encontro de formação com gestores e pedagogos de novembro, nós da equipe de formadoras do NRE PN (Andréa, Cleonice, Inês e Suelen) não poderíamos deixar de compartilhar nosso percurso formativo do ano de 2016. Foi uma caminhada intensa e com uma causa muito importante para ser defendida: as crianças e suas infâncias. Nessa defesa não medimos esforços e, munidos dos documentos da Rede e seus princípios, das DCNEIS, da experiência adquirida na caminhada que vem de anos anteriores, estudos, reflexões, questionamentos sobre o currículo, parceria com nossas unidades, gestores, pedagogos, professores - e aqui queremos especialmente destacar a parceria, entendida como corresponsabilidade, pois acreditamos que é uma marca de nosso trabalho - uma busca constante, visto que para essa causa tão nobre que defendemos é a soma do coletivo com valorização das individualidades a grande força que temos.
Temos aprendido muito, nossos olhos têm se voltado para horizontes ainda não descortinados. Tomar consciência disso é belo e apaixonante! Estamos mais sensíveis, pois como nos diz Duarte Junior "nosso encontro corporal, sensível, com o mundo, é também estético". Esse autor tem nos ajudado a "significar o mundo" e principalmente "saborear as sutilezas". Nossas formações vêm se transformando, estão mais dialógicas. Temos lançado mão de diversas estratégias formativas numa homologia vivida. A documentação cada vez mais entendida como intrínseca ao fazer pedagógico. As ideias, estudos e pesquisas de grandes "cúmplices" da nossa causa contribuíram com nossos saberes.
Temos nas nossas unidades - CMEIs e escolas com Educação Infantil do NRE PN os "cúmplices" no dia a dia, grandes aliados, autores do processo no cotidiano das unidades.
Percebemos que se a causa precisa ser constantemente defendida e temos muito ainda a avançar, já conquistamos profissionais mais sensíveis; nossas formadoras estão melhores a cada dia; profissionais têm exercido a escuta; as nossas crianças conquistaram e ocuparam os lugares nas unidades; senhoras de seus ambientes; espaços têm se tornado vividos; as relações e interações estão melhores; a parceria com a família valorizada; tempos, espaços e materiais estão sendo repensados; há muita brincadeira. Os adultos estão se permitindo rever seus encaminhamentos, questionado seus papéis, afinal como deve ser a docência na EI? Com certeza se difere da especificidade do EF e precisa abrir espaço para o protagonismo compartilhado.
No dia 05 de dezembro compartilhamos nosso percurso no Centro de Formação Continuada em encontro com os profissionais de todos os NREs e do Departamento de Educação Infantil de Curitiba.
Momento que contribuiu para enriquecer nossa caminhada. Expressamos aqui nossa gratidão, pois tivemos muitos parceiros e diversas oportunidades de aprendizagens, com desejo de continuidade pois nossa causa não pode esperar. Que venha 2017!
No nosso encontro de formação com gestores e pedagogos de novembro, nós da equipe de formadoras do NRE PN (Andréa, Cleonice, Inês e Suelen) não poderíamos deixar de compartilhar nosso percurso formativo do ano de 2016. Foi uma caminhada intensa e com uma causa muito importante para ser defendida: as crianças e suas infâncias. Nessa defesa não medimos esforços e, munidos dos documentos da Rede e seus princípios, das DCNEIS, da experiência adquirida na caminhada que vem de anos anteriores, estudos, reflexões, questionamentos sobre o currículo, parceria com nossas unidades, gestores, pedagogos, professores - e aqui queremos especialmente destacar a parceria, entendida como corresponsabilidade, pois acreditamos que é uma marca de nosso trabalho - uma busca constante, visto que para essa causa tão nobre que defendemos é a soma do coletivo com valorização das individualidades a grande força que temos.
Temos aprendido muito, nossos olhos têm se voltado para horizontes ainda não descortinados. Tomar consciência disso é belo e apaixonante! Estamos mais sensíveis, pois como nos diz Duarte Junior "nosso encontro corporal, sensível, com o mundo, é também estético". Esse autor tem nos ajudado a "significar o mundo" e principalmente "saborear as sutilezas". Nossas formações vêm se transformando, estão mais dialógicas. Temos lançado mão de diversas estratégias formativas numa homologia vivida. A documentação cada vez mais entendida como intrínseca ao fazer pedagógico. As ideias, estudos e pesquisas de grandes "cúmplices" da nossa causa contribuíram com nossos saberes.
Percebemos que se a causa precisa ser constantemente defendida e temos muito ainda a avançar, já conquistamos profissionais mais sensíveis; nossas formadoras estão melhores a cada dia; profissionais têm exercido a escuta; as nossas crianças conquistaram e ocuparam os lugares nas unidades; senhoras de seus ambientes; espaços têm se tornado vividos; as relações e interações estão melhores; a parceria com a família valorizada; tempos, espaços e materiais estão sendo repensados; há muita brincadeira. Os adultos estão se permitindo rever seus encaminhamentos, questionado seus papéis, afinal como deve ser a docência na EI? Com certeza se difere da especificidade do EF e precisa abrir espaço para o protagonismo compartilhado.
No dia 05 de dezembro compartilhamos nosso percurso no Centro de Formação Continuada em encontro com os profissionais de todos os NREs e do Departamento de Educação Infantil de Curitiba.
Momento que contribuiu para enriquecer nossa caminhada. Expressamos aqui nossa gratidão, pois tivemos muitos parceiros e diversas oportunidades de aprendizagens, com desejo de continuidade pois nossa causa não pode esperar. Que venha 2017!
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