O Encontro de Formação, ocorrido dia 22 de junho com os gestores e pedagogos, proporcionou um convite para olhar a prática do CMEI Eraldo Kuster - o qual agradecemos - de forma a evidenciar as marcas da cultura presente e apontar possibilidades de continuidade à luz dos princípios da Rede Municipal de Curitiba.
Teóricos como Beatriz Ferraz, Adriana Fredman e Ângela Coutinho fundamentaram nossas discussões sobre as culturas infantis.
Beatriz Ferraz nos mostra que: "É a partir das interações que lhes são propiciadas com elementos dessa cultura, envolvendo adultos e objetos, que as crianças constroem um repertório de significações frente ao mundo que as cerca."
Ângela Coutinho nos chama atenção ao papel dos profissionais:
O CMEI Eraldo Kuster fez um trabalho, em 2015, voltado a acolher na unidade as famílias das crianças haitianas que passaram a fazer parte do berçário. Aproximar, conhecer, conversar, saber mais, descobrir especificidades da cultura é essencial ao grupo para promover o acolhimento. Música - incluindo cantiga de ninar e instrumentos, artefatos, brincadeiras, pratos típicos, penteados, fizeram parte dessa construção.
Promoveram oficinas envolvendo as famílias do CMEI e ao final do ano houve um momento de mostra de trabalhos e integração entre as famílias que puderam ouvir histórias e degustar um prato típico feito com banana verde.
Gestores e pedagogos, em pequenos grupos, foram desafiados a pensar em propostas de continuidade. Foi um momento rico de trocas de ideias e compartilhamento de saberes. Essa integração é fundamental para se fazer uma Educação mais humana, que não marca diferenças, mas acredita no convívio e respeito às diferenças a partir de ações do cotidiano.
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