“Bate papo formador” foi assim que a pedagoga
Kellyciane da EM Nair de Macedo referiu-se ao encontro de formação deste mês de maio, durante a leitura de sua síntese. Foi nesse clima
de parceria que iniciamos nossas reflexões, retomando o conceito de experiência, buscando o
aprofundamento e a sensibilização do olhar para suas manifestações no cotidiano da unidade.
A palavra EXPERIÊNCIA nos remete a diferentes entendimentos.
MAS O QUE É REALMENTE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?
Não
é o tempo, a idade ou classe social que determina o ser mais experiente, mas
sim as oportunidades de vivências, pois a experiência é fruto de uma elaboração que
nos transforma, deixa marcas, constitui conhecimento que serão utilizados
em outras vivências promovendo um processo de construção de saberes.
Nossas
reflexões foram muito voltadas ao cotidiano da unidade e ao quanto os momentos
proporcionados precisam considerar os tempos das crianças, a frequência e a
continuidade, sendo a experiência única e intransferível.
...currículo deverá ser
sustentado nas relações, nas interações e em práticas educativas
intencionalmente voltadas para as experiências concretas da vida cotidiana,
para a aprendizagem da cultura, pelo convívio no espaço da vida coletiva e para
a produção de narrativas, individuais e coletivas, através de diferentes
linguagens. (BRASIL, 2009, p. 14)
É fundamental acolher, valorizar e ampliar as curiosidades,
as explorações e investigações das
crianças e criar oportunidades de aprendizagem. Buscar garantir uma
educação infantil de qualidade que respeita a criança em sua totalidade. Garantir o sujeito como centro das ações em uma concepção que acredita na criança
ativa, competente, curiosa, questionadora, com desejos, imaginação e fantasias,
realizamos a dinâmica de exercitar o olhar buscando os princípios da Rede
em uma proposta efetivada em 2015: “Jogo
de xadrez e o contexto medieval” (nosso agradecimento ao CMEI Hermes
Macedo e ao NRE-TQ). A partir desta proposta, com o olhar sensibilizado o desafio é voltar às unidades e repensar o cotidiano considerando as experiências promovidas.
É preciso colocar-se na perspectiva da criança, ouvi-la em suas mais diversas expressões e com ela construir e habitar ambientes de convivência ricos em possibilidades de experiência.
É preciso colocar-se na perspectiva da criança, ouvi-la em suas mais diversas expressões e com ela construir e habitar ambientes de convivência ricos em possibilidades de experiência.
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