domingo, 8 de maio de 2016

" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha"


       “Bate papo formador” foi assim que a pedagoga Kellyciane da EM Nair de Macedo  referiu-se ao encontro de formação deste mês de maio, durante a leitura de sua síntese. Foi nesse clima de parceria que iniciamos nossas reflexões, retomando o conceito de experiência, buscando o aprofundamento e a sensibilização do olhar para suas manifestações no cotidiano da unidade.


A palavra EXPERIÊNCIA nos remete a diferentes entendimentos.
MAS O QUE É REALMENTE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?


Não é o tempo, a idade ou classe social que determina o ser mais experiente, mas sim as oportunidades de vivências, pois  a experiência é fruto de uma elaboração que nos transforma, deixa marcas, constitui conhecimento que serão utilizados em outras vivências promovendo um processo de construção de saberes.


Nossas reflexões foram muito voltadas ao cotidiano da unidade e ao quanto os momentos proporcionados precisam considerar os tempos das crianças, a frequência e a continuidade, sendo a experiência única e intransferível.



        ...currículo deverá ser sustentado nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para as experiências concretas da vida cotidiana, para a aprendizagem da cultura, pelo convívio no espaço da vida coletiva e para a produção de narrativas, individuais e coletivas, através de diferentes linguagens. (BRASIL, 2009, p. 14)



 É fundamental  acolher, valorizar e ampliar as curiosidades, as explorações e  investigações das crianças e criar oportunidades de aprendizagem. Buscar garantir uma educação infantil de qualidade que respeita a criança em sua totalidade. Garantir o sujeito como centro das ações em uma concepção que acredita na criança ativa, competente, curiosa, questionadora, com desejos, imaginação e fantasias, realizamos a dinâmica de exercitar o olhar buscando os princípios da Rede  em uma proposta efetivada em 2015: “Jogo de  xadrez e o contexto medieval” (nosso agradecimento ao CMEI Hermes Macedo e ao NRE-TQ). A partir desta proposta, com o olhar sensibilizado o desafio é voltar às unidades e repensar o cotidiano considerando as experiências  promovidas.


É preciso colocar-se na perspectiva da criança, ouvi-la em suas mais diversas expressões e com ela construir e habitar ambientes de convivência ricos em possibilidades de experiência.




 













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