Mostra de Boas Práticas e Trocando as Malas 2016

       Esse momento de compartilhar práticas, com a representatividade de muitas das unidades do PN através de propostas elaboradas na Educação Infantil, é sempre grandioso. Não na perspectiva de tamanho ou evento, mas sim na dimensão de aprendizagens, envolvimento, expressão estética e sensível, na valorização do brincar e das interações, no encantamento e paixão que se tem pelas crianças e suas infâncias. Lendo a postagem sobre a Mostra de 2015, percebemos o quanto esses registros são importantes e mobilizam reflexões durante muito tempo, num convite de ir e vir... para se inspirar e transformar.            Nesta continuidade, trazemos aqui as imagens que falam por si e sobre os percursos dos adultos, crianças, permeando pensares, falares, fazeres dessas pessoas e lugares que compõem a EI na Rede Municipal de Curitiba...

          

          Tudo começa com elas, 

                                               as crianças!

Professora Magali e Carol com as crianças da EM São Mateus que chegaram para montar a exposição do jeitinho que costumam brincar no dia a dia da escola.

As crianças realmente abrilhantaram e deram vida aos espaços
Recebemos o Davi, sua mamãe (nossa pedagoga Cleonice) e vovó , que alegria!!! Tudo de bom!
Filho de peixe...peixinho é! Carinha de satisfação diante das criações dos pequenos e doçura nas relações. Será que puxou a mamãe? 

E assim, a mostra seguiu com a presença de pessoas da educação, de outros setores da Regional e da comunidade...

Gratidão e um desejo pulsante de continuidade!

Concomitante ao segundo dia da Mostra, mais um momento formativo acontecia:

 12o. Trocando as Malas

Compartilharam percursos as pedagogas Daniela do CMEI Xapinhal Pirineus, Carla do CMEI Moradias Gramados, Sandra do CEI Claudio Abramo e Simone do CEI Francisco Frischmann. As contribuições são muitas e dentre os destaques podemos citar o quanto foi significativo pensar e saber mais sobre a integração acontecendo nas escolas, as estratégias formativas favorecendo avanços, a parceria de EPA se fortalecendo, professores que resignificam suas práticas a partir da escuta ativa e a autoria profissional vindo numa crescente.

Adicionar legenda

Luz, câmera... supervisão!

Uma concentração de pedagogas empoderadas de documentação, reflexão e apoiadas no refinamento do olhar e da escuta ativa da própria prática, merece sim a luz que reflete nas conquistas já iniciadas. Câmeras para continuar registrando e mobilizar-nos a saber mais e mais!

A última supervisão do ano na Educação Infantil do NRE-PN foi assim organizada com CMEIs e Escolas: nos encontramos em pequenos grupos sendo acolhidas em uma das unidades envolvidas e no período em que nos dedicamos a compartilhar e discutir percursos, alcançamos objetivos que contribuíram no processo de busca, dentre eles:

Quando nos dispomos a essa parceria e corresponsabilidade, sem dúvida crescem as possibilidades de saber, conhecer e participar mais. Em uma das supervisões concentradas pudemos desfrutar (parafraseando a pedagoga Rafaele - CMEI Olga Benário) de sensações valiosas como observar, conversar, brincar com as crianças, perceber a convivência entre as pessoas destes lugares que passamos a conhecer melhor. Pudemos inclusive, participar de uma integração que aconteceu no CMEI Vila Fanny onde a proposta efetivada demonstrou a frequência, a diversidade, a organização de materiais e contextos, o adulto brincante e as interações permeadas pelas culturas, preferências e alegria das crianças de todas as turmas. Dialogar sobre isso in loco e entre pares foi uma oportunidade singular! 

Desfrutamos também do encantamento expressado na fala e olhar dos profissionais ao revisitarem seu caminhar e perceberem os avanços e desafios, com segurança, com investimento em estudos, confirmando identidade de formadores.

Sabemos que as supervisões são um desdobramento proveniente dos encontros de formação, que assegura a continuidade de acompanhamento na perspectiva de corresponsabilidades e que nos aproxima do trabalho do pedagogo/gestor e professores favorecendo um apoio mais personalizado. Quando realizadas em formato de "concentrada" agrega crescimento e parceria no viés de rede colaborativa no decorrer do processo. 

"Um ponto chave foi as professoras marcarem junto com as crianças os dias da integração no calendário. Houve uma internalização dessa importância e acontecem mesmo em dias de chuva. A unidade passa por um momento de maior liberdade em relação a escolhas, ocorre com maior tranquilidade. A equipe tem colocado muito mais riqueza no espaço externo que iniciou anos anteriores ao pensar sobre Relações naturais e hoje já ofertam a brincadeira na natureza, com elementos da natureza, numa coletividade conquistada. Temos muito para avançar, mas eu estou bem contente com a integração. As professoras se surpreendem ao ver as crianças também gostando... as coisas estão acontecendo como cangurus ...aos saltinhos." 

                                                       Pedagoga Rafaele - CMEI Olga Benário

"O fato de sair da sala, com a possibilidade de brincar com água, o brincar cresceu muito, antes os professores reclamavam muito, agora está contagiando porque as integrações acontecem o ano todo na escola. 

Pedagoga Charlene - EM São Mateus

"Conseguimos avançar na organização dos espaços/ambientes como o refeitório, as salas de referência, superando algumas resistências. A formação do Núcleo mostra muitas práticas de outras unidades, não são apenas ideias, é olhar para as práticas e refletir sobre essas condições possíveis, porque são da Rede, não são distantes."

Pedagoga Regiane - CEI Nair de Macedo