terça-feira, 14 de junho de 2016

O eco da liberdade infantil tem lugar na escola?



Sim...
Pensar e planejar ambientes que transformam-se em lugares para a convivência das crianças e adultos dentro do espaço das instituições educativas, exige considerar amplamente os sentimentos e as relações, indo muito além da estrutura física e da exposição de objetos. Toda essa organização pode ou não favorecer as interações e a expansão das crianças em suas múltiplas dimensões.

Dialogando com Daniela Guimarães, a partir das ideias do seu texto: Educação Infantil - Espaços e Experiências, as professoras e pedagogas de Educação Infantil das escolas do NRE_PN, participaram do 4o. Encontro de Formação deste ano.



Com este convite para pensar, as profissionais foram acolhidas de uma forma inusitada no auditório da Regional. E diante dos contextos elaborados com uma diversidade de elementos e cuidadosamente organizados, somaram-se repertórios e pensares de acordo com as realidades de cada um que os apreciava e investigava.















Qual o eco que a liberdade infantil faria ressoar no cotidiano de cada educador?
(Adriana Guimarães)


Em um dos cantos...
O desafio para elaborar, organizar, conforme os saberes e interesses de quem ali estivesse. Dando assim, o sentido ao contexto, pensando e dispondo os materiais à sua maneira.









Se fazer educação significa cuidar do outro, considerando-o como sujeito ativo e afetivo, que produz sentido sobre o mundo, a proposta diária de Cantos de Atividades Diversificadas é um meio para a escuta infantil, acolhida das culturas e manifestações diversas das crianças e que favorece essa concepção, quando efetivado de forma enriquecida e valorizada. Na sequência do Encontro, as reflexões permearam a importância da diversidade de oferta dos CADs, olhando e relacionando com as práticas já existentes nas unidades.




















O que fazem as crianças e o que enxergam os adultos?















Além da estratégia de repertoriar com os cantos e suas inúmeras possibilidades de organização, elementos, contextos e lugares, tornando o espaço um ambiente de convívio na escola, utilizamos a tematização de um vídeo da E.M. Cláudio Abramo turma da professora Andresa, numa prática de cantos. As equipes reuniram-se para analisar e no coletivo socializaram suas considerações...









"Consequentemente, o espaço habitado e vivido é um espaço de limites transformáveis por quem o habita. Ou seja, o espaço objetivo torna-se “lugar de...” experiências, relações, criações; torna-se ambiente de vida, a partir das experiências que nele compartilhamos. O espaço é algo projetado, o lugar é construído nas relações".
Adriana de O. Guimarães









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